quarta-feira, 28 de março de 2012

Felicidade?

Disse o mais tolo: "Felicidade não existe"
O intelectual: "Não no sentido lato."
O empresário: "Desde que haja lucro."
O operário: "Sem emprego, nem pensar!"
O cientista: "Ainda será descoberta."
O místico: "Está escrito nas estrelas."
O político: "Poder"
A igreja: "Sem tristeza? Impossível.... (Amém)"

O poeta riu de todos,
E por alguns minutos...Foi feliz!



Hoje acordei com saudade! Uma saudade dos tempos de criança, dos tempos de adolescente; saudade das músicas que ouvi, das sensações que causaram em mim, dos poemas que li, das pessoas que passaram em minha vida, de tanta coisa... Tenho misturado sonho com realidade tão facilmente nesses últimos meses, já nem sei mais o que é sonho e o que não é. Acordo com vontade de viver de fato, aquilo que sonhei. Penso que isso também seja saudade, saudade do que nem vivi.
Uma angústia sem tamanho toma conta de mim, não consigo trabalhar, ligo o computador, visito sites de jornais, procuro poesia, música, piada, na verdade procuro alguma coisa que melhore meu dia, algo que me cure desse vazio. Decido que não vai adiantar, acho que hoje nem escrever vai adiantar. Desisto de tudo. A culpa é da TPM, não! da quarta-feira, toda quarta-feira é meio cinza. Uma TPM em plena quarta-feira então, já justifica qualquer sensação de tédio e melancolia.

(...)
De repente, sentada em meu quarto enquanto escrevo, sinto uma brisa macia tocar meu rosto, um vento despretensioso que veio me beijar, tudo muda, uma onda de paz me cerca. Escuto a voz mansa de minha mãe e a rotina da casa que quase sempre me cansa, nesse minuto me acalma. O telefone toca, uma amiga querida traz uma doce proposta que me enche de ânimo, ..."vida que segue, vida que segue", isso ecoa nos meus ouvidos. Eu entendo o recado do céu, dos astros, do cosmo, de Deus! Amanhã é Quinta-feira, a quarta vai embora, a tpm vai passar, o colorido chega cobrindo o cinza e tudo volta ao normal novamente...


quarta-feira, 21 de março de 2012

"Onde foi exatamente que larguei, o leão que sempre cavalguei..."



Doce Manuela! Sempre ela...



"Adiante o poema é translúcido, e distante a palavra que vem do pensamento sem saudade. Não ter contentamento, ser simples como o grão de poesia e íntimo como a melancolia."


Como se não bastasse tudo que fez por mim, ainda me deu esse blog de presente. Não! fez melhor... me deu o lápis e o papel. Ela sabia da minha vontade irresistível de escrever, de colocar pra fora tudo aquilo que, de tão grande não cabe dentro de mim, e é preciso extravasar para não morrer.

Então ela me deu "possibilidades". E toda vez que o coração aperta muito, eu lembro que tenho esse lápis à mão e volto correndo pra cá, para encher o papel e esvaziar as emoções, ou simplesmente para me encher de novo... Porque depois que se descobre que é possível esvaziar pra não morrer cheia, nunca mais vai querer viver vazia.


Obrigada Doce Manuela, por me mostrar um lindo Mundo da Imaginação, por ser Pedaço de Mim e por me deixar juntar tudo isso num poema só.