A fisga da propaganda não está naquilo que se vê; está naquilo que ela faz imaginar.
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Quem sou eu
- *Mara*
- A resposta pra essa pergunta vai depender do dia, da estação do ano, do ângulo de quem me questiona. Ontem eu era uma mulher, cheia de si e de mim, de salto alto e batom, sentada na mesa de bar, adorando Vínicius de Moraes, achando que iria amar alguém por toda minha vida. Hoje, eu sou uma menina de calça jeans e sandália baixa, de couro talvez, mais isso não importa, não faz tanta diferença, não pra mim. Ouvindo um reggae, dançando de olhos fechados, pedindo perdão pelas promessas que fiz no tempo que era uma mulher tão infantil, acreditando que quando eu jurei meu amor acabei traindo a mim mesma. Desejando amar outra vez! Amanhã, eu posso voltar a ser uma das duas, ou uma das mil que já fui. Ou posso ser outra que não conheço ainda. Mais todas elas tem uma coisa em comum, não sabem representar, não se inventam, nem reiventam, elas simplesmente SÃO!!! por isso vivem de verdade e vivem tanto; mesmo constantemente inconstante, sabendo apenas ser responsável por aquilo que cativa, ainda assim, não é como dizem que deve ser, mais de um jeito que só ela sabe, um jeito único, único para cada dia, cada fase dessa estação. Por fim...alguém que acredita que o amor pode salvar o mundo!
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